Efeitos do tabaco na gravidez
O Tabaco contem uma substancias chamada nicotina ( Um alcalóide vegetal) essa substancia contem propriedades psicoativas, uma substancia causadora de dependência alem de outras conseqüências. O uso do tabaco pode ocasionar sérios prejuízos à saúde, principalmente quando seu uso esta presente no período de gestação. Geralmente o numero de cigarros fumados pela mulher diminui durante a gravidez, mas mesmo com a sua diminuição ele pode levar a prematuridade ou a outras seqüelas, pois o feto acaba sendo um fumante passivo, sendo ele altamente vulnerável, pois esta em uma fase de risco para o seu desenvolvimento.
A mulher quando fuma durante a gestação, acaba expondo seu afeto a alterações na oxigenação e no metabolismo placentário e não apenas os componentes de fumaça que cruzam a placenta.
Os produtos derivados do cigarro, como o monóxido de carbono e a nicotina, passam facilmente pela placenta. O monóxido de carbono atravessa a placenta rapidamente por difusão simples ou facilitada,podendo chegar de 10 a15% maior a concentração no sangue fetal do materno pois a hemoglobina fetal tem uma ligação mais forte com o CO do que a materna,a mesmas que apresenta uma grande afinidade com hemoglobina do feto, o impedindo que esta se liguem ao oxigênio, fazendo assim com que o oxigênio tenha uma melhor afinidade com a hemoglobina remanescente,desviando a curva de saturação da oxiemoglobina para a esquerda, o que significa que a tensão do oxigênio do sangue deve cair abaixo dos valores normais antes que uma quantidade de oxigênio seja liberada já a nicotina reduz a síntese e a produção de prolactina induzido pela sucção, isso ocorre pela ativação de receptores nicotínicos de neurônios dopaminérgicos tuberoinfundibulares, liberando dopamina como inibidor de prolactina. A nicotina também pode ser capaz de causar um aumento de liberação de catecolaminas, também observado o aumento prolongado de carboxiemoglobina , estimulando a eritropiese, assim causando uma elevação do hematrocito da gestante e do feto,podendo ter como conseqüência a heperviscosidade sanguínea. . Os fetos de mães fumantes também podem apresentar um aumento na circulação de lactatos com subseqüentes acidoses lática podendo ser considerado monóxido de carbono e hiperglobulina em sua circulação, isso pode ser observado pelos níveis de hematocrito e hemoglobina, presentes no cordão umbilical de bebes que tiveram expostos ao tabaco durante o período de gestação. Podendo também causar a redução da síntese placentária de oxido nítrico, um potente relaxante do miométrio.
Os efeitos do tabaco podem ocasionar varias seqüelas ou ate mesmo nascimento prematuro e aborto, algumas das conseguencias:
Insuficiência útero-placentário:`` responsável pelo retardo do crescimento fetal , causado pelo uso da nicotina que tem como conseqüência a vasoconstricção dos vasos do útero e da placenta, assim reduzindo o fluxo sanguíneos , o oxigênio e os nutrientes necessário ao feto.
Alterações na cognição e do desenvolvimento psico-motor e sexual do jovem: podendo ser secundários a neurotoxidade da nicotina, que interagem com os receptores nicotínicos colinérgicos em fase precose durante a gestação, prejudicando a neurogenese e a sinaptogenese.
Sindrome da morte súbita: as causas dessa síndrome tem fatores desconhecidos, mas já se sabe que a exposição do feto ao tabaco eleva o risco da sua ocorrência. Uma das hipóteses que esxplica essa relação e que a exposição pronlogada da medula adrenal do feto a Nicotina leva a perda de sua capacidade de responder reflexamente a hipoxia. Sendo assim , durante a apneia transsitoria ou obstrução das vias aéreas do recém-nato, não haveria liberação de catelominas para reditribuicao do fluxo sanguineo para o cérebro e coração e para a manutensao da freqüência cardíaca.
Comprometimento do crescimento dos pulmões levando a redução das pequenas vias aéreas , implicando em alterações funcionais respiratórias na infância, que persistem pelo resto da vida, esse crescimento pulmonar modificado pode levar a um aumento do risco futuro de doenças pulmonar obstrutiva crônica( DPOC), câncer de pulmão cardiovascular.
Alteracoes no aparelho cardiovascular da gestante, essa alteração pode ser momentânea , com elevação da freqüência cardíaca das pressões arteriais sistólicas e diastólicas. Essas mudanças parecem não provocar repercusoes clinicas significativa materno – fetal.
Hipoxia tecidual, provocadas pela alterações de COHb, tabbem pode ser causado uma elevação do hematocrito da gestante fumante e de seu feto, tendo como conseguencia a hiperviscosidade sanguinea, aumentando o risco de infarto cerebral no neonato, e mau desempenho da placenta.
Retardo do crescimento fetal, causado pela alteração da curva de dissociação de oxihemaglobina, assim prejudicando a oxigenação dos tecidos, podendo levar ao retardo do crescimento fetal.
Lesoes neurológicas, podendo ser temporárias ou permanentes, por conseguencia do CO que contem uma potente toxina podendo osacionar essa lesões neurológicas.
Elevação da freqüência cardíaca e hipertrofia miocárdica, causada pelo efeito do CO e suas toxinas.
Comprometimento do sistema imunológico com diminuição da capacidade fagocitose dos macrófagos e alteração dos níveis de IgA nas mucosas, podendo levar a um risco maior de abortamento. A ruptura prematura das membranas e rubturas focais,podendo ser causada pela redução do acido ascórbico no liquido amniótico. E a infecções locais facilitada pela toxidade do fumo.
Mau desenvolvimento da membrana aminiocorionoca, causado pela redução de transporte de aminoácidos pela placenta esta reduzido nas fumantes, interferindo na síntese protéica.
Aborto, causada pela redução da síntese placentária de oxido nítrico, um relaxante do miométrio.
Parto prematuro e contração ultra-uterino, causada pela ativação das plaquetas no inicio e na manutenção do trabalho de parto, através da síntese de prostaglandidas, o tabagismo reduz a inativação desse fator.